Cartas para lugar nenhum: para que conste

Para que conste o tempo têm passado pleno de Verão. Redescubro a cidade e até aprendi a dançar tango argentino. Depois fui ver o mundo e fiquei ainda com mais vontade de não perder nem um minuto. Para além disso, todos os dias recebo flores da cor de sorrisos. Ás vezes penso que estou triste, mas no minuto seguinte o carteiro deixa na minha caixa de correio mais um carinho. Sinto novamente a angústia das pequenas vinte e quatro horas. Ontem vi o pôr-do-sol na praia e nem parecia domingo.
Foto de João Coutinho